sábado, 29 de dezembro de 2007

2008: Quebre a perna!

Para falar do ano Novo, quero começar com um texto lindo da Patrícia que me autorizou a postagem.

ESTRÉIA
"E as luzes se acendem
E minha vida começa
Numa peça essencial
Tão necessária como o ar que respiro.
A mentira que se torna verdade
Diante dos olhos curiosos da platéia,
Apenas um segundo
Para que o mundo faça sentido.
E quando a cortina se fecha,
Uma nova caminhada.
Revitalizada sigo meus dias
Aguardando a próxima vez
Em que eu serei o palco
E o palco será minha vida!"

Para ajudar nas reflexões, um vídeo maravilhoso que tive conhecimento e me emociona até hoje.


Minha opinião já está expressa. Não com minhas palavras, mas da forma mais sincera. O que posso dizer mais? A vida é um grande palco. Atuar e contracenar com diversos personagens que vivem suas atuações também. As vezes pessoas aparecem do nada e ficam, se estabelecem e se eternizam. Outras por sua vez, desaparecem em uma cena melodramática e fecham suas cortinas para nós. Na vida é preciso dar passinhos atrás. O medo, é mais que normal, é necessário. Mas devemos ter consciência que um passo pra trás é planejamento e estratégia. Dez passos pra trás é covardia e fuga dos seus sonhos.

O que vocês querem pra 2008? Peçam! Mas façam acontecer! A vida pode ser maravilhosa mas você tem que correr atrás do sorriso. E é o que estou fazendo! E sinceramente, é a única coisa que desejo a todos: Corram atrás dos seus sonhos! Só isso nos faz ser nós mesmos!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Personagens!!!!


Sou uma grande mistureba de personagens. Tenho um quê de Charlie Brown com todas as suas questões e em busca da garotinha ruiva... Tenho a mente criativa do Bobby com seu mundo fantástico e Calvin com o Seu Hobbe-haroldo! As mesmas questões universais de Doug Funny... Ahhh, Patty Maionese! Controverso, sou medroso como o Salsicha e às vezes me encorajo como Scooby-loo. Sou feito de camadas da cebola como Shrek. Meio Bart, Meio Homer Simpson as vezes me torno um sem noção. Sou tão família como Fred flinstone. Precisando as vezes de uns joguinhos de boliche... Me enfureço como Hulck com a ironia do Homem aranha. Sempre achei que se me tornasse um super herói ia estar mais para um Freakazoid ou um Máscara... Rio como o Muttle da Esquadrilha Abutre...Sou tão sonhador como Zequinha do castelo Ratimbum! E grito como o Tio Vitor do mesmo programa ( Raios e trovões, que saudade!) Acho que no fundo, sou feliz! Na mistureba de jeitos e caricaturas eu encontro um personagem único. Que se move, que procura, que investe só como eu...
No meio de tanta diversidade, eu busco algo que só eu sou!

Esse texto abaixo eu peguei emprestado do meu outro blog esquecido...O texto também é meu então acho que não é roubo, é? Só estou o revitalizando...

No blog, quando posto, me transfiro a personagem. Todos os sonhos, desejos e vontades são reduzido ao que eu lembro. Tem gente que só escreve de amor, outros só de raiva e indignação e outros fazem um diário burro. Ignorando algumas coisas, como comer e ir ao banheiro. Não só de um sentimento, vive o ser humano. Mas um personagem, vive sim e vive bem respirando apenas aquele momento. Personagem é mera ficção. Um lado obscuro da pessoa. Ou até seu oposto, na maioria das vezes. Até mesmo os personagens-autobiográficos, não são tão espelhos assim. Maurício de Souza não é Horácio; Lispector não é nordestina e Machado não é Bentinho, nem mesmo Brás Cubas, Eu tenho a teoria que se um dia meu eu-personagem crescer demais, eu espero ele dormir e esmago-o com o pé. Por que o perigo é esse. Lulu santos já alertou: ¿Não leve o personagem para cama, pode acabar sendo fatal¿. Eu acrescento dizendo para sempre incentivar seu personagem a fazer unicamente o previsível. Se um dia ele cagar, pode gerar problemas gravíssimos. É sério!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Natal sem sorriso?


Um dia, ao acordar ele percebeu que não conseguia mais sorrir. Chegou a tentar e apesar de achar engraçado mantinha a mesma feição dura. Não que isso incomodava muito. Já havia anos que não sorria bobamente. Pensando melhor, era até bom. Tinha que manter a seriedade constante. Crescia na empresa. Não era mais o universitário boêmio que contava anedotas no bar. Achou que isso o tornava de vez um ser maduro e isso o satisfez.

Anos depois, acordou e assim como no dia que perdera o sorriso, percebeu que alguma coisa não mais o acompanhava. Perdeu a habilidade de amar. Com ela, todos seus anexos como sentir remorso, carinho e afeto desaparecem de seu peito aliviando assim aquele jovem gerente de uma multinacional. Era fato que só podia ser um bom aviso. Assumia agora um cargo de liderança respeitável. Por ainda ter cabelos pretos e rosto jovial tinha que provar sua mão de ferro. Sentia necessidade de ser grosso pra alcançar metas e não podia deixar de exercitar berros a pelo menos 5 funcionários diariamente. Não precisando mais se preocupar com aspectos menores como o amor, pode se concentrar com mais competência na tarefa de ser mal sem precisar fingir. E isso o satisfazia.

Passaram anos. Veio o casamento: por conveniência. Filhos: O primeiro pra fazer companhia à solitária da mãe e a outra, um erro na tabelinha. Depois veio a morte do pai e ele não pode ir ao enterro. A secretária, chocada, mandou flores brancas para a viúva com o dinheiro da empresa. Foi demitida um mês depois para não levantar suspeitas. Depois o divórcio. Mas realmente a mulher não tinha mais tantas serventias. Idosa e caída, só aumentava os custos dos remédios.
Anos depois, ceia de natal. Ele jantando com os filhos; a mãe e o novo namorado e a empregada que suplicara por um teto na noite de natal. Foi bom ela ter ficado: alguém precisava limpar a bagunça depois. Alguns minutos antes, ele falara com a mais nova amante: a esposa do dono da empresa concorrente. Muitas informações sigilosas roubadas e declínio do corno o satisfaziam. Meia noite e tudo corre como devia ser: Ele se ergue e até sorriria se fosse capaz. – Bom natal para vocês!! Puro clichê e tradicionalismo. A família acredita que ele realmente está falando de coração. Mas não. É um ator. Interpreta tão bem que parece real. Faz votos de boas festas com um ar sereno e solidário. Consegue falar no mesmo tom que eu emprego. No mesmo tom que você emprega. Mas é da boca pra fora.
Ele acha engraçado como nos engana. Ele até gargalharia se pudesse.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Carta ao bom velhinho!

Rio de Janeiro, atrás da fileira de crônicas do Veríssimo, 20 de dezembro de 2008


Caro Papai Noel,
Meu nome é Luiz Marinho. Tenho uma idade meio superior a das crianças que você está acostumado a receber cartinhas, mas se olhar nos antigos cadastros verá que eu era um bom menino!
Eu venho escrever pro Senhor porque estou desesperado. Tenho uma lista de presentes que não acho mais em lugar nenhum.
Como o Senhor, é meio contrabandista de conseguir tantos brinquedos diversos sem pagar imposto- achei que podia me socorrer. Segue abaixo minha lista com uma pequena descrição dos produtos.

Lista do Papai Noel

- Solidariedade- Sei lá, Velhinho! Mas não acho em lugar nenhum. Acho em muita fachada. Todo mundo diz que tem pra vender mas, só que sempre que vou comprar, já acabou... Falta de sorte, né?

- Humildade- Ninguém leva porrada, ô Noel! Todo mundo acha que é o melhor e realmente acreditam que isso vai dar vantagem em alguma coisa. Só se for no prêmio mesquinharia.

- Sonhos- Velhote, esse aí só tem em padaria. Mas são muito pequenos e acabam em 3 mordidas. Procuro aqueles que levam anos pra conquistarmos. Aquele que faz a gente suar, que faz a gente acreditar! Ps: Esse aí, você podia mandar um spam pro mundo inteiro... O pessoal está muito no seu mundinho.

- Abraço- Já reinvidiquei no meu blog. Mas não surtiu tanto efeito assim. Vê aí, ô Vermelhão, se consegue liberar mais abraços entre as pessoas. Esse artefato pode ser incrível, se sincero.

- Sapatos- ô barba! Pedi ano passado e volto a pedir porque me foram muito Úteis. Sapatos pra serem usados e perderem sola. Quero caminhar atrás dos meus objetivos. E sei que é muito chão. O piso é muito hostil mas se tivermos sapatos e força de vontade, vamos longe! Esse ano, me dá mais pares, porque vou correr muito atrás dos meus sonhos, pode acreditar!

-Saúde- Ao procurar no google, só vejo plano de saúde, mas não é de médico que preciso. Quero é não precisar deles, com todo respeito, a eles. Mas acredito que médico e jornalista seriam mais felizes se o mundo não tivesse doença pra tratar, nem violência pra cobrir. Mesmo que isso acarretasse em desemprego!

Pra esse ano está bom. Se me atender, juro que em 2008 escrevo novamente.
Sugestão: Abre uma caixinha de lista do papai Noel pra adultos. Com certeza vai lotar!
com carinho,
Luiz Marinho
Jornalista formado
ps: Se tiver precisando de assessoria de imprensa, me avisa.
Resolvi não pedi emprego durante a cartinha mas no (PS) pode.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Jingle bells

Vestindo- se de papai noel

Neve em Nova York. Os pinheiros ficam ainda mais lindos coloridos com os focos de neve de Manhatan. No Rio, natal de 40º. Pinheiros e neve. Tudo artificial. No camelô é mais barato.
Nova York tem a cara do natal mesmo que o verdadeiro papai Noel tenha nascido a milhas de distância. Até se respeita o bom velhinho de vermelho. Tocando um sino dizendo que é véspera. É véspera. No Brasil, tenho pena do papai-noel. A roupa é um fardo. O suor é inevitável. O bom velhinho está mais cansado. Sempre. Seu Ho Ho Ho é mais rouco.
Ouvir Jingle Bells é se sentir flutuando no Central Park, cantarolando com um gostoso casaco de lã e saltitando feliz para parque. Ver os concertos , patinar no rockfeler... Deslumbrar o fantasma da Ópera. Nova York é o natal.A Cidade-natal.
E aí me perguntam se eu já fiz as malas para New York City... E eu me desculpo assim:
Não tem lugar melhor que aqui pra passar o meu natal.
Tenho amigos que valem mais que uma patinação no Rockfeller. Meus artistas superam os de lá. A árvore da lagoa é a mais linda do mundo. Não há versão do Noite feliz mais bonita do que a brasileira.. Como é bom cantarolar no natal...

domingo, 16 de dezembro de 2007

Um velho menino ou um louco?


Sentiu arrepio na coluna e riu de nervoso. Não se lembrava a quanto tempo não ficava assim. Achou engraçado que suas mão estavam geladas. Suava frio. Tentava transparecer calma mas estava apavorado.Seus amigos não sabiam o que estavam acontecendo. Resolveu esconder de todos. O segredo parecia tão deliciosamente perigoso. Não se lembrava a quanto tempo vivia tão moleque. Parecia uma criança correndo atrás de um cobiçado brinquedo... Não tinha recordações de seus olhos brilhando tanto desde a vez que soltou pipa com pai aos nove anos de idade. E estava tão solto. Mesmo com o terno conseguia correr e jogas os pés bem pra trás. A gravata batia no rosto e a pasta teve que ser arremessada para deixar o corpo mais aerodinâmico

Não lembrava da última vez que ficara tanto tempo gargalhando sem nenhuma razão específica e sem nenhuma droga implicada. O excesso de riso causava dor no fígado e lágrimas... Que alegria!!! Como era boa aquela sensação. Percebeu que estava andando como se estivesse nas nuvens. Só esteve assim quando teve a primeira namorada. A doce Ângela. Nunca mais. A inflação não deixava. Tantas taxas bancárias, o desemprego, correrias, deveres e obrigações.
O que estava acontecendo com ele? Tornara-se um irresponsável? Depois de anos de seriedade. Não entendia o que estava havendo... Olhou as contas a pagar e a primeira vontade que teve foi fazer origami com cada uma delas. Conteve-se. Não era certo. Ia pagar primeiro e depois podia brincar. Nossa! Brincar! A quanto tempo, ele não brincava? Pegara no fundo do armário, os velhos carrinhos que tanto o entreteve na infância.
A família não reagiu bem... O afilhado de 3 anos, por outro lado, adorou. Brincaram por horas.
A namorada, os amigos, os pais, todos muito preocupados. Cada um tirava lenços de seus ternos e bolsas... Diziam, sérios e cinzas, que tinha que o internar. Um velho homem que passara ali interrompeu a discussão familiar. – “Deixe-o ora bolas! Ele apenas redescobriu os caminhos para felicidade...” A família o encarou com deboche. Mas ele ignorou. – “Ele está indo no caminho certo. O Homem que suspira como criança, cresce como um sábio....” Depois dessa frase, saiu sem por fim dar uma deliciosa gargalhada e desaparecer como em um passe de mágica. Enquanto isso, o enfermo da família corria de um lado para outro fazendo peixinho. A cada aterrisagem, uma sessão de risos. E a família só lamentando.

BlogAID. ajude você também!

fala galerinha. O natal está chegando e essa época é mais do que comer panetone e se endividar no cartão de crédito. O blog Borra de Vida veste a camisa da Blogaid!
O Centro Comunitário e Creche Sinhazinha Meirelles é conveniada ao Ação Criança, foi fundado em 1952 e é hoje uma organização não fundamental que atende a mais de 320 crianças no bairro do Rio Pequeno (Perto da USP). A creche realiza atividades sociais e educativas que estimulam a formação de suas personalidade e identidades. Paralelamente o Centro Comunitário realiza projetos com jovens e seus pais, visando à orientação e integração familiar.A princípio vão doar alimentos não perecíveis, brinquedos e itens para o local para fazer o final do ano dessas crianças mais feliz. Saiba como você pode ajudar clicando no banner da iniciativa!
Não deixem de conhecer e quem puder, ajudem!!!
Por um mundo menos cinza, estamos juntos!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Vida sem rumo?

Li no blog da Mare, uma sonhadora como eu- Um texto, um protesto, um desabafo. Tão puro e sincero que não podia deixar de continuar no meu blog. Ela reclamava dos adultos que reprimem os mais novos nos seus sonhos. Adestra seres pensantes. Realmente isso ocorre. Mas e aí? O que fazer?

Fernando Dolabela é um escritor muito famoso na área que atua. Ele escreve sobre inovação, empreendedorismo mas eu o classificaria como “um cara legal que nos prova que vale a pena ser criativos e correr atrás dos sonhos”. Sempre sugiro o seu clássico livro: O segredo de Luísa. Uma ótima pedida pro natal.
Mas em uma palestra ele narrou um fato interessante: ele disse que ao ir na reunião de pais na escola da pequena filha dele, ele foi elogiado porque a menina era uma ótima aluna. Ele perguntou: - como assim, ótima aluna? A professora respondeu- Ela nas provinhas só tira 10 e na hora de colorir, pinta tudo nas suas devidas cores. Dolabela conta que ficou muito triste e a professora quis saber o porquê. Ele respondeu: “porque quando crescer, ela vai precisar pintar as cores erradas e precisa contestar avaliações tirando assim algumas notas baixas... Ela vai me dar trabalho.”

Continuando historinhas, há uma também bem interessante: Dizem que é piada mas eu a acho tão real...
Dizem que 100 atrás, congelaram um professor, um médico e um engenheiro. Deixaram eles assim por uma centena de ano até que descongelaram e viram como eles reagiriam voltando a sua área de trabalho. O primeiro foi o engenheiro. Ao voltar ao mercado, ele não reconheceu nada. Não sabia usar as calculadores científicas, não entendia como os prédios estavam arquitetonicamente feios e as pessoas gostavam e etc... Depois descongelaram o médico. Levaram ele ao hospital e ele quase teve um enfarto. Eram tantos aparelhos, outras especialidades, doenças novas....
Por fim, descongelaram o professor e o colocaram na sala de aula. Ele olhou para os alunos e voltou a dar a sua velha aula no seu velho esquema.

Não pretendo responder nada nesse post. Só acho que se algo está errado, por que não correr atrás de mudanças? Nós podemos. Nós somos o futuro. Esse país, as suas leis, suas revoluções , sucessos e declínios estão por nossa conta. O país agora é da nossa geração.
O que nós vamos fazer com ele?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Quem é você pra falar de amor?

Em um mundo que pra casar exige MBA de Gestão matrimonial e experiência de 8 anos em relações conjugais- Sem traição- me pergunto sinceramente o que estou fazendo aqui? Hoje em dia precisamos ter diploma até mesmo pra ficar calado. “O silêncio só é respeitado daqueles que não precisam mais opinar.” Pra mim, isso quer dizer que ele perdeu serventia e não que ficou mais culto. Mas eu não sei se tenho algo a acrescentar nesse mundo, então. Não sou o mais entendedor das relações amorosas e sou um defensor de cada caso é um caso. Quem sou eu pra querer falar de amor? Eu, um insensível solteirão, querendo dar palpite na vida amorosa alheia. Só pode ser piada. Talvez, eu acredite tanto nas pessoas e na possibilidade das coisas darem certas que esqueço de me apresentar de verdade. Quando dou uma sugestão, levanto os olhos, torço pra que algo aconteça; estou falando como um leigo. Sem pesquisa de mercado, indicadores financeiros e análise do histórico. Estou falando como poeta, amigo, escritor em busca da sensibilidade. Um cara que se move pela inspiração. Que corre atrás dos sonhos. Que apesar da barriga pula bananeira e é capaz de conseguir dar uma voadora pra ajudar os amigos. Um leigo. Um insensível. Um cara que não tem MBA de gestão matrimonial e muito menos experiência de 8 anos em relações conjugais- sem traição. Sou um eterno aprendiz. Um estagiário, por assim dizer. E não me arrependo disso.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

não me entrego sem lutar


“não me entrego sem lutar” renato Russo

Não pensem que vão levar minha alma assim. Vou brigar por ela. Por cada ectoplasma que me pertence.
Não vai ser fácil me fazer essa lavagem cerebral, sugar meus sentimentos... vou espernear , chorar, bater pé, fazer beicinho. Tudo que puder eu vou fazer.
Não será fácil me tirar do ringue. Vou apelar pra golpes pesados, não me preocupar com a ética. Me vencer você não vai. Não quero saber de regras. Pra mim, a sobrevivência fala mais alto. Vou agir pela mais incrível legitima defesa... manter-me vivo. O coração vai acelerar em abundância o corpo vai trabalhar como nunca; Ele vai saber que é o confronto final... E que não podemos perder. E que estamos disputando para continuar dando suspiros, sorrisos e vendo novos horizontes.
Não pense que vai me encontrar abatido.
Estarei pronto para a mais ensandecida disputa.
Com todas as armas que possuo: garra, três figurinhas e vontade de ser pai.
Você não vai me levar agora. Não vai! Prepare-se para fúria de um Homem que quer estar vivo. Vou bradar e liberar a voz do fundo de minhas entranhas!
E tratee de vir logo. Pois a ameaça do fim me deixou bastante excitado e disposto.Como há muito, eu não ficava. Ei, psiu! Cadê você?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

palavras deliciosas de serem ditas

Existem palavras deliciosas de serem ditas. Cínicas, mentirosas e até mesmo controversas. Mas deliciosas. NUNCA. Há... Quanta mentira, quando a gente fala que nunca vai fazer. Ou nunca mais. Essa última, então, devia vir sempre precedendo um beijo. Eu nunca vou te esquecer... Promessas podem ser dívidas mas não há dúvida que não vão se realizar.
Outra deliciosa: AMO. Sempre achei que essa palavra devia vir com contrato escrito e com firma reconhecida. E se for amor de casal mesmo, com carimbo de Santo Antônio. Dizer AMO é muito bom, mas ouvir é melhor ainda. E se nós acreditamos que vem com sinceridade, pronto. É um paraíso. Outra é o pronome possessivo MEU. Afirmar que algo ou alguém é meu, é mostrar ao mundo que conquistamos um espaço seja lá aonde for. É extremamente perigosa podendo se tornar presságio de egoísmo, presunção e olhos pro próprio umbigo. Mas convenhamos: Usar de vez em quando é ótimo.
FILHO. Não sei se é só comigo, mas ô palavrinha que me marca. Sempre penso no meu filho ( Olha a união de duas palavras deliciosas). No que eu vou ter. Ou filha. Aqui o gênero não importa. O delicioso é pensar em ensinar tudo que aprendemos...
A palavra SEMPRE me faz viajar a uma estrada cumprida que converge no horizonte. O SEMPRE está lá até o final dessa estrada. Ou deveria estar! Quando quero bebericar a sintaxe, não posso esquecer do ainda. Palavrinha mágica. Diz que você está andando passo a passo. Pare de querer me apressar... todas essas palavras são misteriosas, românticas, poços de surpresas.... Mas talvez, todas estejam apenas cercando as duas palavras mais divinas que eu conheço... a primeira é TEMPO. Esse aí que vai ditar se na vida podemos ter algo com pronome possessivo ou NUNCA. Ele que obriga a gente esquecer um amor ou intensificá-lo. Se vamos ver nossos FILHOS ou deixar eles para que a vida os crie. Porque logo atrás do TEMPO, existe o ADEUS que bota ponto final em sentenças que muitas vezes, queriam apenas reticências.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

sorvetes da vida

A vida é como uma loja de sorvetes self-service. a gente tem escolha, sempre temos. Mil sabores para experimentar, arriscar.
Vale agora, saber se estamos dispostos a nos entregar nos sabores variados da vida...



Existem quem só come chocolate. No máximo, um napolitano pra misturar tudo. Quando perguntarmos sobre o sorvete de pistache, apenas torce o nariz e diz: Deve ser horrível... Realmente gosto não se discute. Mas e quando não sabemos se gostamos ou não? Por que não nos surpreender com um delicioso sorvete de ameixa? Ou menta com pastilhas de chocolate?

Estamos tão bitolados nas nossas vidinhas.

No pequeno cercado que construímos.... Atreva-se! Saboreie outros paladares, antes de definir seu gosto preferencial. O que temos a perder? se não gostarmos, temos mais histórias pra contar... Se gostarmos, temos mais escolhas pela frente!

domingo, 2 de dezembro de 2007

A vida é mais do que preencher formulários


Chamo muitas vezes de mundo cinza esse mundo sem graça em que vivemos.Talvez agora passe a chamá-lo de caixinha de madeira lisa ou algo assim. Surtado? Claro! Sem dúvida! Mas com uma certeza: eu acredito em mágica!
Ok, esse início pode estar um pouco ensandecido mas é um convite que faço a todos para assistir A Loja Mágica de Brinquedos do diretor e roteirista Zach Helm.
Os ingredientes são: um dono de uma loja de brinquedo com 243 anos no seu último par de sapatos; sua dedicada gerente que passa por crises existências e o contador da loja (um mutante). Uma lição que me pegou desprevenido foi a de acreditar mais nas “mágicas que estão a nosso redor”. Não vá ao cinema esperando uma historinha infantil. Lágrimas, suspiros e saudosismo podem te acompanhar pela narrativa.
Quando as luzes do cinema acendem, dá uma leve sensação que está faltando mais uma hora de filme. Não se engane! Prepare-se para completar o filme na sua mente com suas interpretações. Afinal, uma loja de brinquedo precisa de crianças pra se definir como legítima. Solte a sua!