terça-feira, 29 de junho de 2010

Constatação

Os preços sobem, as pessoas mudam, morrem, nascem, todas diferentes. A água que aqui corre nunca mais será amesma. Tudo é a mesma. Mas é só ela passar com o mesmo perfume, mesmo jeito de caminhar e me dando o mesmo tipo de olhada que eu suspiro. O mesmo suspiro de sempre. A velha rotina do desejo ...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Resposta aos Norte - Koreanos


Não levem a mal. É só um jogo. Só um jogo pra vocês. Pra gente não. O país pára. As multidões se aglomeram. Não se trata de golpe de Estado. É só futebol. Ou é só a maior paixão do povo. Por que aqui não ligamos tanto pra política. Vá lá, até fazemos algumas manifestações, greves e debates. Mas é estranho. É como se em uma reunião sobre combate a violência, uma bola pudesse sair rolando a qualquer momento e exterminar quaisquer fúteis formalidades. Não que eu me orgulhe disso. Eu até tento mostrar pro povo o empenho pelo país, o nosso orgulho fora dos campos, mas em mês de copa do mundo, eu sossego.

Por isso, não fiquem aborrecidos, mas se vocês estivessem em qualquer casa brasileira, vocês iriam me dar razão.Porque aqui futebol é o maior exemplo de democracia. Sabe, norte-koreanos, ser democrático não é impor ao mundo que coloque a palavra democracia no nome do país. É deixar o povo ser o povo. Com suas culturas florescendo de forma perene e natural. Ninguém aqui obriga o brasileiro a amar o futebol. Os pais não obrigam as crianças a jogarem com a punição de perder horas de TV.

A paixão é latente. Passionais, senhores. É a melhor definiçaõ quando nos coloca em frente a seleção brasileira. E se xingamos, se choramos e até dizemos que odiamos o país depois de uma derrota, não somos açoitados em praça pública. Não deveríamos ser assim. Afinal, Brasil é mais que futebol e outros esportes. Somos grandes, potentes e sim, temos tudo para ser em breve a maior potência econômica do mundo em 10 anos. Mas o povo ignora este fato ou não está dando a mínima para esta realidade. No momento, a vibração é pelo hexa campeonato. Por isso, nos perdoem, mas futebol, deixa conosco.

sábado, 5 de junho de 2010

Devaneios relâmpagos

Pouca gente sabe, mas eu não sou mais o mesmo...
Pouca gente, pouquissima mesmo.
E nessa quantidade ínfima de pessoas , pergunto-me quem sabe?
Quem serão os felizardos? Ou será uma má notícia?
A propósito pouca gente sabe o que?

Em anos de eleição, de copa do mundo, de crise européia, de estopim para uma guerra no oriente médio, de desempregos, de maior acidente de petróleo no golfo do méxico, de mais casos violentos em crianças, de confusão diplomática com países que tem bomba atômica e mais algumas coisas, eu me pergunto a questão que assola meu crânio: O Grafitti começa no banco?

Meu maior sonho é ter a minha menina de ouro novamente em meus braços. Minha moça branca, minha pequena, minha querida, minha princesa. E Nós vanos volatr a ser um só. Uma identidade, um coração que segue firme juntos. E para que voltemos, falta pouco: só falta convencê-la disso. E também convencer o namorado dela...

"Se ocê pensa que nós fumo embora nos enganemo ocês. Nós fingimo que fumo e vortemo: Ó nós aqui outra vez!"