domingo, 29 de abril de 2012

É preciso calibrar.
Preciso parar e lembrar do oxigênio.
Faz tempo que não olho pra dentro, não pergunto cadê eu.
Perco-me no meu instinto e meus devaneios.
E sempre me acho na noite agitada de insônia que me lembra que avida deveria ser um sonho.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

E ele chega

Grilinho- E enfim, chegou. Te pegou desprevenido, naquele momento que você relaxou na trincheira, aquele suspiro mal dado, aquele deslize da seriedade. E o amor te pegou de jeito. Te jogou na parede, te encurralou em uma rua escura e fria que magicamente pareceu florida e perfumada. E os problemas sociais se esvairam, as críticas, as ofensas e lamentos ficaram pequenos como uma vírgula na Bíblia.

- Quando dei por mim, estava lá, amando. Com braços trêmulos tentando fazer um cafuné. No fundo, um Arpoador todinho pra nós. Sei que não conta. Quem resiste com as belezas do Rio? Mas o sentimento de plenitude continuou até no ônibus nas ruas esburacadas do Rio. Não tinha mais jeito: Se aquela sensação continuava em horário comercial de um calor de 40º, o amor realmente entrou solando a porta.

Grilinho- E já não tem mais nada pra fazer. Agora, é só ir com calma e me ouvir. ... Luiz, quer parar de olhar com essa cara de bobo pra essa parede? Luiz!!!!!!!