quarta-feira, 30 de março de 2011

Voyerismo ou omissão?

Acabou o BBB. Maria ganhou Entre mau mau e Wesley deve acabar escolhendo uma terceira opção. Na política, Jair Bolsonaro continua nos enchendo de desgosto. Em são Paulo, a gente tem Tiririca que não faz nada mas respeita o povo...

O que somos e o que queremos ser?
Telespectadores passivos? Tomara que não. Mas hoje percebo que muita gente está desligando a TV (OBA!!!!) e não fazendo nada. Nada? Nada... Mas que tal ler um livro? Cansa... Conversar com amigos? A internet está lenta. Ir num bar e encontra-los pessoalmente? Está perigoso. Então, o que você vai fazer? nada... Pensando bem, vai ver Big Brother.

Pra concluir, estava em um ônibus quando pasamos por um desastre. Já pensei naquela cena de várias pessoas se levantando pra ver o que estava acontecendo. Mas não. Ninguem se moveu. Não levantamos os olhos, ninguem teceu comentários.
O ônibus passou e meu medo aumentou.
Eu sou totalmente contra evidenciar tragédias, exibir o sensacionalismo e tudo que envolva sangue, nudez e vícios excessivamente.
Mas omissão é bom pra quem?

terça-feira, 15 de março de 2011

Persistir e acreditar

Para os leitores atentos, existe sim um texto de 2009 com esse título. Para os leitores desavisados, relaxem: trata-se de um novo texto, uma nova era.

Na época, escrevi sobre uma aluninha minha que definiu muito bem a diferença entre as duas palavras e terminou sentenciando: "Muitos acreditam, poucos persistem". Na época, eu fiquei embasbacado e foi por causa dela, uma menina de 11 anos de idade que passei a buscar a educação com mais empenho e vontade.

Hoje, escrevo renovado. Com um raio de sol que brilha no horizonte depois de uma noite fria e sinistra. Eu, no alto de um penhasco. Para alguns, um guerreiro por ter chegado tão alto. Para outros, um suicida, pois estava há um passo de uma queda lamentável. Não, em nenhum momento pensei em pular, mas confesso que a vontade de voltar ou de me esconder ou correr para a saia da mamãe pedindo colo e cobertor foi enorme. Mas inisiti na jornada e cheguei no alto do penhasco. A noite fria, então, começa a se dissipar com os raios de luz que penetram tímidos no véu negro. A paisagem começa a constrastar no ambiente e é possível ver as curvas dadas no escuro, os obstáculos superados pela intuição e algum conhecimento prévio de faculdade e amigos.

Eu comecei a subir menino , ingênuo. Hoje, me vejo no alto, homem.A bagagem de menino sonhador é muito parecida. Ainda ando com a bandeira da transformação e com a faixa de sonhador rotulada pelos zombeteiros, esses que sem querer ajudam o nosso progresso.
É certo que agora, deslumbro mais caminhos, em estradas muitas vezes desertas, áridas e sem luz. Parar é impossível para um sonhador com a bandeira da trasnformação.

Incrível é ver o mundo e se orgulhar de fazer parte dele e de ser um dos que buscam o melhorar.
Lembrei novamente de minha aluninha de 12 anos. E falo baixinho, para que em sussurros, talvez ela ouça onde estiver: Eu acredito e persisto. Vamos em frente!

quarta-feira, 9 de março de 2011

saudade, deixa ela aumentar

Deixarei a saudade aumentar,
se assim for de seu interesse.
mas aviso, sinhá moça, desde cedo.
Que não aprendi a me temperar.

Sou pele, menina, sou toque.
Não falta na cesta abraço e cafuné.
No meu lugar, quero que se coloque
e me diga como privar o que não puder?

Sou pegada, dengo, beijos e carinho.
Não há como mudar anos de progresso.
Sou mão dada, sexo e falar baixinho.
Por isso não queira me travar, o que te peço.

terça-feira, 1 de março de 2011

Levanta, sacode a poeira


É agora! Não adianta deixar pra depois. Depois de tanta marola, depois de tanta pancada, depois de toda essa porrada, é tempo de reagir. Já caimos, já, choramos, já nos desesperamos. Tudo foi importante e necessário. Vamos que vamos, vamos pra frente, buscar a vida, novas correntes, novos segmentos.
União com amigos, família, com aqueles que nos fazem bem. é preciso fazer uma corrente de gargalhada pra espantar o sombrio. É preciso abraços sinceros pra espantara solidão. Dá urros de alegria pra espantar de vez a depressão. Trabalhar no bem, nas questões que auxiliem a reforma íntima.
Pra sair do buraco tem que usar os próprios braços. Tem que querer de fato. Tem que olhar pra dentro e ter humildade pra saber que ainda tem muito parafuso solto, mas também se orgulhar da caminhada penosa e produtiva feita até então.
Tem que olhar pra fora e agradecer porque tem gente que está enfrentando problemas muito mais graves. E com esse mesmo olhar, ceder um pouco do seu precioso tempo pra auxiliar o próximo.
Vamos que vamos!
A hora é agora porque não temos outro tempo. Ou talvez, nunca tivemos tempo algum.