Soneto do amigo
Ou o soneto da saudade
Ou soneto do egoísmo
Ou o nome que você quiser dar.
Tenho amigos de todos os cantos.
Com suas nuances e vários trejeitos.
E quando um vai, o choro é tanto.
Que sou eu que definho no leito.
Porque não parte só um pro descanso.
Vai um pedaço de todo meu legado.
E de remoer as histórias, não canso.
Pois perco uma aresta. Todo um lado.
Os amigos que restam e que são tantos
Ficam me dando afeto perante meu leito
O problema é que não importa o que se faz.
Apesar do carinho, continuará suave o pranto.
E apertará no instante que sozinho deito.
Pois enquanto só durmo, ele descansa em paz
Eu até hoje nunca conheci quem não gostasse de Borra. Sem malícias e delícias, borra é aquele líquido mais grosso do café e do nescau. É onde fica todo o açúcar que apesar de ser proibido pelos médicos, é o melhor da bebida. Borra de vida evidencia os momentos doces e incríveis e nos convida a partir para uma viagem pelo lado tão bom e tão esquecido da vida. A viagem é arriscada e pode nos fazer não querer mais voltar a nosso mundinho cinza. e daí? Vale a pena o risco.
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