domingo, 10 de abril de 2011

Em busca da última chance

É como se todos partissem em uma marcha fúnebre em direção a porta. Eu sentado no canto escuro do quarto, isolado, tento gritar para ficarem comigo mas as mordaças não permitem. Tento me jogar na frente das pessoas, mas meu corpo paralisado não me dá essa regalia.
O que funciona em mim são os olhos.
Olhos que veem o mundo se afastando;
olhos para chorar a vontade;
Olhos que nada mais verão qunado o último
olhar pra trás, nada ver e fechar a porta esperançoso.

2 comentários:

Paty Augusto disse...

Ai, muito triste isso...

Mare Soares disse...

não achei tão triste, o final dá esperança. =]