Agora me complicou. Tem coisas que gosto de fazer mas não acho que seja talento. Faço amigos, escrevo poesias na última página do caderno, falo besteira, gosto de rir em todas as horas, principalmente, naquelas que não deveríamos rir.
Um certo talento pra subversão? Pra contrariar regras? Pra ir contra o que a sociedade acha melhor e mais promissor? Um talento pra enrolar nas monografias, Gabi Costa sabe, pra escrever uma crônica em trabalho acadêmico sobre Karl Marx?
Um talento pra abrir sorriso quando as lágrimas caem? Chamaria isso de ponto de vista e não talento. Um talento pra lutar pelos sonhos? Prefiro persistência. Talento parece algo que nasce, um dom, e acredito que tudo possa ser desenvolvido. Então eu tenho o talento da vida, de viver bem, de ver o lado bom da vida e usufruir ao máximo cada gota de experiências que eu possa ingerir.
Pensando em tudo isso, só me resta dizer a todos e berrar aos 4 cantos do mundo que tenho um talento. O talento de sonhar.
Eu até hoje nunca conheci quem não gostasse de Borra. Sem malícias e delícias, borra é aquele líquido mais grosso do café e do nescau. É onde fica todo o açúcar que apesar de ser proibido pelos médicos, é o melhor da bebida. Borra de vida evidencia os momentos doces e incríveis e nos convida a partir para uma viagem pelo lado tão bom e tão esquecido da vida. A viagem é arriscada e pode nos fazer não querer mais voltar a nosso mundinho cinza. e daí? Vale a pena o risco.
Um comentário:
Concordo... e que belo talento!!!
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