Percebi que a vida é feita mais de detalhes que constatações óbvias. E as vezes estamos tão obcecados no ponto final que ignoramos as vírgulas. O que importa mesmo são as vírgulas. São elas que ditam os nossos períodos e entonações. Nossas metas.
É por isso que não olhamos pro céu. A noite serve pra dormir e não apreciar o luar. As pessoas na rua são estorvos. Cumprimentá-las seria dar motivo para interferências fúteis. Nossa boca serve para pedir e mandar. Agradecer e se desculpar são exageros de linguagem.
Talvez devamos quebrar algumas regras. Terminar nossas frases com reticências. Isso deixa a entender que eu continuo a conversa mais tarde. Ou ser mais radical. Fazer um texto sem nenhuma vírgula e ao concluir empunhá-la na frente de um abismo no lugar do ponto final.
O que sei é que devemos olhar mais para os lados e não apenas desfocar a vista para um futuro desejado. A vida ainda é feita no hoje. Devemos aproveitar então,
Ou pode ser tarde demais...
É por isso que não olhamos pro céu. A noite serve pra dormir e não apreciar o luar. As pessoas na rua são estorvos. Cumprimentá-las seria dar motivo para interferências fúteis. Nossa boca serve para pedir e mandar. Agradecer e se desculpar são exageros de linguagem.
Talvez devamos quebrar algumas regras. Terminar nossas frases com reticências. Isso deixa a entender que eu continuo a conversa mais tarde. Ou ser mais radical. Fazer um texto sem nenhuma vírgula e ao concluir empunhá-la na frente de um abismo no lugar do ponto final.
O que sei é que devemos olhar mais para os lados e não apenas desfocar a vista para um futuro desejado. A vida ainda é feita no hoje. Devemos aproveitar então,
Ou pode ser tarde demais...
Um comentário:
Ótimo texto... Ao quebrar as regras do Português propõe a quebra da rotina também tendo ter a oportunidade de fazer o amanhã desejado a partir do hoje... que é como deveria ser sempre,
Ventania de beijos ;)
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