Imagem: Jonny Mello
Existe a distância acidental onde os amigos da faculdade, do DCE, do chopinho e da natação simplesmente se dispersam. Existe a distância até mesmo entre pessoas que dormem na mesma cama. Existe a distância pai e filho onde o segundo torce pra se afastar e quando consegue se arrepende e no primeiro distúrbio cai no colo novamente.
Mas a pior de todas. A mais dolorosa, cruel e simples é a distância física. Sem nenhuma poesia ela simplesmente separa dois corações que se amam, que se desejam e bota uma estrada de milhas entre os dois. Uma distância que apesar dos aviões, dos mensengers e do mundo virtual ainda está lá. E que sempre dá suas caras.
Um misto de saudade, de loucura interna, de anarquia me invade. Uma vontade de burlar o sistema e reduzir a zero essa distância. Mas vem as contas a pagar, os chefes e o plano dentário que impedem que cometamos loucuras.
A distância física é monocromática. Se fosse se resumir a uma imagem seria uma estrada reta. Um dia da semana? Segunda. Uma data comemorativa, quarta feira de cinza. A distância física não tem filosofia. Os poetas que se arriscam a abordá-la caem nas letras mais depressivas que se tem em relatos. Se esta distância fosse um sentimento, seria a melancolia. Se fosse um pássaro, seria o mais sem graça dos pardais. Se fosse um estado físico seria a ressaca.
Existem várias distâncias. A distância do tempo, da utopia, dos paradoxos. Os paradoxos sonho e realidade; belo e feio; rico e pobre. Existe a distância forçada com chantagens, obrigações e assinada perante o juiz. Existe a distância desejada para tal da saudade criar um sentimento mais intenso. Existe a distância natural como a morte. Mas há quem ultrapassa este empecilho e reduz a distância.
Existe a distância acidental onde os amigos da faculdade, do DCE, do chopinho e da natação simplesmente se dispersam. Existe a distância até mesmo entre pessoas que dormem na mesma cama. Existe a distância pai e filho onde o segundo torce pra se afastar e quando consegue se arrepende e no primeiro distúrbio cai no colo novamente.
Mas a pior de todas. A mais dolorosa, cruel e simples é a distância física. Sem nenhuma poesia ela simplesmente separa dois corações que se amam, que se desejam e bota uma estrada de milhas entre os dois. Uma distância que apesar dos aviões, dos mensengers e do mundo virtual ainda está lá. E que sempre dá suas caras.
Um misto de saudade, de loucura interna, de anarquia me invade. Uma vontade de burlar o sistema e reduzir a zero essa distância. Mas vem as contas a pagar, os chefes e o plano dentário que impedem que cometamos loucuras.
A distância física é monocromática. Se fosse se resumir a uma imagem seria uma estrada reta. Um dia da semana? Segunda. Uma data comemorativa, quarta feira de cinza. A distância física não tem filosofia. Os poetas que se arriscam a abordá-la caem nas letras mais depressivas que se tem em relatos. Se esta distância fosse um sentimento, seria a melancolia. Se fosse um pássaro, seria o mais sem graça dos pardais. Se fosse um estado físico seria a ressaca.
2 comentários:
Porém, distância alguma será capaz de separar os corações que se amam.
Quanto ao sorvete, tô dentro!
Beijo!
A única coisa capaz de diminuir a saudade e a melancolia da distância física é a certeza de que ela não vai durar para sempre...
LYTMAF
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