Imagine viver a vida sem ser notado? Sem fazer parte de algo? Sem ser importante para alguém?
O mais estranho é que muitos vivem e permanecem no anonimato, mas não se engane. Há pequenos personagens com grandes histórias e grandes indivíduos com biografias ridículas.
Sempre fui tímido. Um tímido notório apesar desse termo ser tão absurdo. Meu crescimento se deu mais pela luta do que qualquer outra ajuda de custo. Meus amigos, os leais companheiros, me seguem até hoje montando um exército para o bem. Tenho mil sonhos, banidos pela realidade. Tenho mil paixões banidas pelos contratempos; tenho um amor, banido ... Simplesmente banido.
Aonde quero chegar? é que somos proibidos de viver uma vida muito colorida. Temos alguns padrões, algumas formas estéticas a serem seguidas. Os ingredientes , já impostos pela sociedade coersitiva, me deixam enjoados. A monotonia e a burocracia em alta quantidade me tira aquele brilho nos olhos, aquela graça dos ânimos. Quando me vejo como um motor de sonhos , me p´reocupo com o futuro. Tenho projetos, vários. E ao contar para as pessoas sobre eles, não sei se é a forma que as palavras saem ou a ingenuidade das minhas idéias, mas o resultado é fascinante. Noto excitação, vontade, brilho nos olhos. Parece que dos sonhos mais loucos, surge a vontade geral de fazer parte de algo maior...
O mundo ficou pequeno demais para essa geração. Vamos em frente então... Banir não é mais uma solução viável... Vamos em frente... A utopia agradece.
Poesia abaixo é do grande Carlos Drummond de Andrade
Sentimental
Ponho me a escrever teu nome
Com letras de macarrão.
No prato, a sopa esfria, cheias de escamas
e debruçados na mesma mesa todos contemplam
esse romãntico trabalho.
Desgraçadamente, falta uma letra,
uma letra somente
para acabar teu nome!
- Está sonhando? Olhe que a sopa esfria!
Eu estava sonhando...
E há em todas as consciências, esse cartaz amarelo:
Neste país é proibido sonhar"
Poesia de Carlos Drummond
O mais estranho é que muitos vivem e permanecem no anonimato, mas não se engane. Há pequenos personagens com grandes histórias e grandes indivíduos com biografias ridículas.
Sempre fui tímido. Um tímido notório apesar desse termo ser tão absurdo. Meu crescimento se deu mais pela luta do que qualquer outra ajuda de custo. Meus amigos, os leais companheiros, me seguem até hoje montando um exército para o bem. Tenho mil sonhos, banidos pela realidade. Tenho mil paixões banidas pelos contratempos; tenho um amor, banido ... Simplesmente banido.
Aonde quero chegar? é que somos proibidos de viver uma vida muito colorida. Temos alguns padrões, algumas formas estéticas a serem seguidas. Os ingredientes , já impostos pela sociedade coersitiva, me deixam enjoados. A monotonia e a burocracia em alta quantidade me tira aquele brilho nos olhos, aquela graça dos ânimos. Quando me vejo como um motor de sonhos , me p´reocupo com o futuro. Tenho projetos, vários. E ao contar para as pessoas sobre eles, não sei se é a forma que as palavras saem ou a ingenuidade das minhas idéias, mas o resultado é fascinante. Noto excitação, vontade, brilho nos olhos. Parece que dos sonhos mais loucos, surge a vontade geral de fazer parte de algo maior...
O mundo ficou pequeno demais para essa geração. Vamos em frente então... Banir não é mais uma solução viável... Vamos em frente... A utopia agradece.
Poesia abaixo é do grande Carlos Drummond de Andrade
Sentimental
Ponho me a escrever teu nome
Com letras de macarrão.
No prato, a sopa esfria, cheias de escamas
e debruçados na mesma mesa todos contemplam
esse romãntico trabalho.
Desgraçadamente, falta uma letra,
uma letra somente
para acabar teu nome!
- Está sonhando? Olhe que a sopa esfria!
Eu estava sonhando...
E há em todas as consciências, esse cartaz amarelo:
Neste país é proibido sonhar"
Poesia de Carlos Drummond
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