Quem é este que me segue, que me sufoca?
Que me extasia de sexo e de aromas inconfundíveis?
De quem são essas mãos que me perseguem?
Que me invadem e me descobrem?
Pra onde vai esse caminho da perdição insensata?
O que vai ser de mim, se não buscar um abrigo?
Pois até nas bebidas, me domina, me atormenta.
De quem são esses passos que ouço longe?
No silêncio, pesadelos e espasmos freqüentes.
No coração, um incêndio inapagável.
No colo, um conforto de um clandestino.
Que me nina para ter o prazer de me acordar.
A poesia é inspiradíssima em um grande poema de um amigo meu, o Hudson. A poesia inspiradora foi essa aqui, mas recomendo a leitura de todos os textos.Grande abraços a todos e um excelente dia!
Eu até hoje nunca conheci quem não gostasse de Borra. Sem malícias e delícias, borra é aquele líquido mais grosso do café e do nescau. É onde fica todo o açúcar que apesar de ser proibido pelos médicos, é o melhor da bebida. Borra de vida evidencia os momentos doces e incríveis e nos convida a partir para uma viagem pelo lado tão bom e tão esquecido da vida. A viagem é arriscada e pode nos fazer não querer mais voltar a nosso mundinho cinza. e daí? Vale a pena o risco.
3 comentários:
Poeta,
Que maravilha me trazes!
Teu poema,espelho do meu - o reflexo. O outro lado da moeda,a outra versão dessa história.
Grande abraço meu amigo.
Obrigado pelas palavras.
Lindo poema, ambos na verdade... Realmente os dois lados do espelho!!!
LYTM
"No colo, um conforto de um clandestino.
Que me nina para ter o prazer de me acordar."
"No blog, o conforto de um outro clandestino
Que recria a poesia e me ensina um novo jeito de apreciar!!"
Parabéns!!
Adoro o "Clandestino" do Hudson e em dose dupla então, melhor ainda...haha
*Desculpe a invasão*
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