domingo, 17 de abril de 2011

Lua cheia e novos amores

Há quem pense que a lua cheia inspira. Outros, acham bobagem. Eu acredito que é uma excelente desculpa usar algo tão belo pra falar de amor.

Eu queria estar em um relacionamento amoroso. Não, não se trata de um texto pra ser postado num classificado na coluna PROCURA-SE. Ms é um desabafo sobre o amor.
Queria os pequenos atos. Alguns já descritos aqui como falar bobagens, trocar mensagens, falar amenidades.

Queria também estar amando pra poder falar frases de cinema e da literatura clássicas e que acho que se enquadram em alguns momentos da vida. Por exemplo, Estou sonhando. nem ouse me acordar. Ou tudo que nos separava subitamente falhou. Já usei essas frases eternas em relacionamentsoa ntigos. O problema é que o relacionamento não foi tão eterno...

Mas hoje escrevo em prol da vida, da lua, das novas conquistas. Pois estou em busca do amor poético, dos versos , do cavalheirismo necessário. Do amor eletrizante, empolgante, animal mas também carinhoso e romântico.

Nesse sentido, eu sou velho, arcaico. Mas talvez seja um diferencial. Eu nasci velho e dessa forma quero ir até o fim dos meus dias terrenos. De braço dado com o amor da minha vida. O que tem de mais ser um pouco cafona e romântico, quando o assunto é amor?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Um pássaro pousou na minha janela

Em um dia de angústia, escrevinhando bobagens;
Eis que surge um feio pardal ruidoso e distraído.
Ele não é corvo, não há umbral e nem plumagens.
Mas pousa na minha janela. sem pio ou grunido.

Se eu fosse poeta, faria o soneto do pardal empavonado.
Se fosse um ogro, espetaria com um lápis e teria um jantar.
Se racional, analisaria os riscos em uma tabela de dados.
Se sentimental, me inspiraria no pardal, como se faz pra amar.

Mas não sendo nada desses adjetivos pomposos escritos,
Levantei-me com sono e me atirei em um canto qualquer.
Como o pardal, sou nômade e vago torcendo pra ser bem vindo.
Entrando em seu quarto e esperando o adjetivo que você tiver.

domingo, 10 de abril de 2011

Em busca da última chance

É como se todos partissem em uma marcha fúnebre em direção a porta. Eu sentado no canto escuro do quarto, isolado, tento gritar para ficarem comigo mas as mordaças não permitem. Tento me jogar na frente das pessoas, mas meu corpo paralisado não me dá essa regalia.
O que funciona em mim são os olhos.
Olhos que veem o mundo se afastando;
olhos para chorar a vontade;
Olhos que nada mais verão qunado o último
olhar pra trás, nada ver e fechar a porta esperançoso.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

sobre a semana poética

Saudade dos tempos que balas eram de hortelã., chocolate, coco...
vinham embaladas, formosas, brilhantes , imperdiveis....

Semana que vema a poesia volta. Falando de vida, de amor.
Afinal, é o que vale.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Aos amores

Em uma vida, tão pequena
Já amei por vários séculos..
Já amei donzelas e anarquistas;
Poetizas e santas e e prostitutas.
Já amei irmãs, já amei por amar;
Já fingi, fingir o amor que deveras senti.
Já disse não te amo, amando.
Fiz juras de amor sincero a uma desconhecida.
Amei por séculos, milênios , anos luz.
Mas ainda tenho muito a amar,
Pois amor eterno, esse ainda não amei.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aos amigos

Aos amigos
Eternos. Amigos. Risos, suspiros.
Uma palavra, uma voadora.
Amigos, amigos.
Negócios pra que?
Amigos satélites. Ficam, ficam.
Amigos cometas, tchau, bye.
Amigos que escrevem páginas;
Capítulos, ou mesmo notinhas de rodapé.
Amigos que definem orelha do livro.
De todos, prefiro todos.,
De um, sou de todos.
Amigos eternos. Amigos que coleciono.
E que busco cultivar.