Fiz uma viagem difícil e aventureira. Ou seja, deliciosa. Boa porque cheguei bem perto do meu objetivo. Mas com um caminho penoso e subidas íngrimes. A questão é que eu fiz o caminho. Escolhi a trilha e até mesmo já tinha colocado as pedras naqueles lugares. Lembrava de cada obstáculo que cultivei no passado e depois de anos ao voltar na estrada me deparei lá, maior, mais assustador e muitas vezes sombrio. Mas consegui quebrar as pedras pequenas e médias e simplesmente desviar das enormes. Em algumas, deixei ramos de flores e algumas lágrimas como perdão. Outras, por mais que eu tentasse, não havia mais como resolver.
Estou na trilha até hoje. Em uma estrada que leva a mim mesmo. O tal do auto-conhecimento. Cada vez mais apaixonado pela força, que se escondia na minha preguiça.
E nessa busca de mim mesmo, vou encontrando aqueles que se simpatizam com a causa e que caminham juntos. E quem sabe? Talvez nessa jornada eu tenha encontrado um grande amor. O importante, meus amigos, não é o ponto de chegada, mas a estrada que se escolhe.
Eu até hoje nunca conheci quem não gostasse de Borra. Sem malícias e delícias, borra é aquele líquido mais grosso do café e do nescau. É onde fica todo o açúcar que apesar de ser proibido pelos médicos, é o melhor da bebida. Borra de vida evidencia os momentos doces e incríveis e nos convida a partir para uma viagem pelo lado tão bom e tão esquecido da vida. A viagem é arriscada e pode nos fazer não querer mais voltar a nosso mundinho cinza. e daí? Vale a pena o risco.
Um comentário:
Caminhar sempre, apesar das dificuldades e das barreiras. A conquista não se chamaria assim se fosse tão fácil de alcançar.
Força sempre, menino!!!
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