Ela conversava animada, enqanto as crianças brincavam. Faziam uma algazarra, gritavam, pulavam, estavam felizes.
Do outro lado, ouviamos as crianças brincando, brincando, felizes.
Mas menina ruiva nada ouvia.
As crianças que brincavam ao seu lado, eram o silêncio sepulcral de uma noite fria.
Vai ver que a menina só fingia não ouvir...
Vai ver que preferimos deixar as crianças brincarem, sem incomoda-las.
Vai ver que nem eram crianças...
Vai ver que nem estavam brincando...
Eu até hoje nunca conheci quem não gostasse de Borra. Sem malícias e delícias, borra é aquele líquido mais grosso do café e do nescau. É onde fica todo o açúcar que apesar de ser proibido pelos médicos, é o melhor da bebida. Borra de vida evidencia os momentos doces e incríveis e nos convida a partir para uma viagem pelo lado tão bom e tão esquecido da vida. A viagem é arriscada e pode nos fazer não querer mais voltar a nosso mundinho cinza. e daí? Vale a pena o risco.
4 comentários:
oi. estive por aqui. tudo blz? muito legal. gostei. pareça po rla. abraços.
Até que essa ruiva pensou bastante coisa sobre as crianças mesmo ocupada! Rs
Ótimo texto!
Parabéns.
http://imaginario86.blogspot.com/
Que poema tão giro!
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