Soneto ampulheta do amor bumerangue
Minha sina é te perder.
Faço tanto que esqueço;
Histórias lindas com você.
Apagadas e sem endereço.
Seu gosto, não me lembro mais.
As imagens que tenho,
São fotos antigas de jornais,
Que guardo sem ferrenho.
Mas um dia vou chorar.
E muito tarde vai ser
Nossos momentos vão me lembrar:
A forte saudade de você.
Mas é só tempo voltar,
E tudo vem a reaparecer.
Sou ferrenho, guardo jornais.
Pois fotos são imagens.
De você não lembro mais.
Seu gosto é uma bobagem.
Sem endereço e apagada,
De você, linda, só histórias.
Tu só não somes na página virada,
Pois minha sina é te ter na memória.