Para os leitores atentos, existe sim um texto de 2009 com esse título. Para os leitores desavisados, relaxem: trata-se de um novo texto, uma nova era.
Na época, escrevi sobre uma aluninha minha que definiu muito bem a diferença entre as duas palavras e terminou sentenciando: "Muitos acreditam, poucos persistem". Na época, eu fiquei embasbacado e foi por causa dela, uma menina de 11 anos de idade que passei a buscar a educação com mais empenho e vontade.
Hoje, escrevo renovado. Com um raio de sol que brilha no horizonte depois de uma noite fria e sinistra. Eu, no alto de um penhasco. Para alguns, um guerreiro por ter chegado tão alto. Para outros, um suicida, pois estava há um passo de uma queda lamentável. Não, em nenhum momento pensei em pular, mas confesso que a vontade de voltar ou de me esconder ou correr para a saia da mamãe pedindo colo e cobertor foi enorme. Mas inisiti na jornada e cheguei no alto do penhasco. A noite fria, então, começa a se dissipar com os raios de luz que penetram tímidos no véu negro. A paisagem começa a constrastar no ambiente e é possível ver as curvas dadas no escuro, os obstáculos superados pela intuição e algum conhecimento prévio de faculdade e amigos.
Eu comecei a subir menino , ingênuo. Hoje, me vejo no alto, homem.A bagagem de menino sonhador é muito parecida. Ainda ando com a bandeira da transformação e com a faixa de sonhador rotulada pelos zombeteiros, esses que sem querer ajudam o nosso progresso.
É certo que agora, deslumbro mais caminhos, em estradas muitas vezes desertas, áridas e sem luz. Parar é impossível para um sonhador com a bandeira da trasnformação.
Incrível é ver o mundo e se orgulhar de fazer parte dele e de ser um dos que buscam o melhorar.
Lembrei novamente de minha aluninha de 12 anos. E falo baixinho, para que em sussurros, talvez ela ouça onde estiver: Eu acredito e persisto. Vamos em frente!
Eu até hoje nunca conheci quem não gostasse de Borra. Sem malícias e delícias, borra é aquele líquido mais grosso do café e do nescau. É onde fica todo o açúcar que apesar de ser proibido pelos médicos, é o melhor da bebida. Borra de vida evidencia os momentos doces e incríveis e nos convida a partir para uma viagem pelo lado tão bom e tão esquecido da vida. A viagem é arriscada e pode nos fazer não querer mais voltar a nosso mundinho cinza. e daí? Vale a pena o risco.
2 comentários:
Eu tb acredito e persisto, ou, já teria deixado de existir!!!!
Bjooooooooo
Não sei até que ponto acreditar é válido... Muito menos persistir.
mas admiro quem sabe.
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