quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

uma pausa para o almoço

O blog continua. Eu juro. mais lento que um cágado, mais insuportável do que esse Big Brother, mais enigmático do que aquele trem fantasma que andou 4 estações sem maquinista aqui no RJ.
Mas hoje resolvi parar. Parar o que está parado? Alguns podem soltar essa farpa, mas eu prossigo calmamente. Parar pra ver o que quero da voida. Quantas vezes fiz reflexões e nada adiantaram? Quantas vezes olhei pro horizonte e não vi nada além de lágrimas e um futuro incerto. Resolvi parar em frente do precípicio. Não sou eu que que ando em sua direção, é o caminho entre ele e eu que fica menor. E quanto mais eu grito, mais mudo percebo que estou. Quanto mais peço socorro, mais percebo que a solidão me engole. Parei. Não para escrever uma carta póstuma. Não quero prosseguir neste precípicio. Quero seguir a boirboleta e voar como antes fazia. Quando olhava para o horizonte e via a beleza, Deus, planos... Parei. parei para descer deste ônibus fatal. Pular pela janela e mesmo que saia com feridas, mas que possa sair vivo. Um tempo que eu acreditava na vida, nas pessoas e na existência da alma gêmea. Quanto eu tinha fôlego paralutar pelos meus sonhos e não me contentar com o alimento enlatado e sem graça que é empurrado pela minha garganta a dentro. Parei. Pra cuspir, vomitar, me libertar.
tentar voltar ao mundo colorido que me encantava e me trazia boas sensações. Parei para almoçar. Só isso. Mas depois do almoço eu volto , juro. Mas juro que tentarei ir atrás do que sonho.

2 comentários:

Luiza Callafange disse...

Que seu almoço seja imensamente maravilhoso, saboroso e vívido! Estaremos lhe aguardando, querido Luiz, ansiosos!!

Paty Augusto disse...

*mãos estendidas*
Mesmo que não possa estar contigo, estarei pronta para quando voltar... Só que não demora não, tá?