Sempre digo que nosso corpo é simples. Nós que complicamos ele demais. Sexta-feira, senti que estava ficando gripado. Não fiz nada para melhorar. Domingo estava de cama, com febre, com corpo doído e sendo mimado. Alguma coisa boa sempre existe.
Mas fiquei pensando sobre isso. Teoricamente nosso rumo aqui na terra é bem óbvio. A gente nasce, cresce e morre. Mas na verdade nossa trajetória começa no chá de bebê, das fraldas e dos sapatinhos. Aí você nasce, dorme, caga, fede, chora, sorri , cospe as primeiras palavras e dá os primeiros passinhos. Depois começa a educação. Mas quem dera que fosse apenas a escola. Vai para a aula de natação, inglês, fono, violão, ballet, além de espremer o ensino “básico” entre todas essas atividades. Ah, e claro: começa a fazer terapia para se acostumar a ficar tão pouco tempo em um lugar só...
E nossa vida vai toda assim. Transar era pra ser simples, mas a gente complica com bloqueios mentais e muita virgem de seus 25 anos que conheço diz que tem medo de doer...
Nós somos seres complexos. Impulsivos demais para se colocar em uma fórmula de inteligência artificial. Assim sendo, se eu procurasse o Google sexta-feira e avisá-lo que estava com sintomas de gripe, ele ia me mandar prevenir. Mas não...
Obviedade é uma palavra estranha demais para meu dicionário...
Um comentário:
Diria que esse é um post diferente do que estou acostumada a encontrar por aqui...
Diria que somos simples se não tomássemos decisões tão complicadas...
Diria que somos complicados senão buscássemos a felicidade nas coisas mais simples...
Diria que são nossas escolhas que ditam nossos caminhos, ou nossos caminhos que podem ditar nossas escolhas...
E que não há caminhos sem saída para quem sabe olhar prá trás...
Beijos, lindo!
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