Sinto saudade... Do descompromisso, da omissão, das zombarias, das insanidades.
Daquele frio na barriga antes de descer do escorrega.Do primeiro cuspe na parede. Do primeiro palavrão. Daquele desespero 10 segundos antes do primeiro beijo. Sinto saudade das conversas na calçada, das noites mal dormidas, da época que tinha novidade para experimentar.Do pimeiro “ Eu nunca” e da salada mista. Da primeira viagem a primeira fuga da aula. Da festa da faculdade as gargalhadas acidentais. Sinto saudade de um bolo de chocolate que só minha vó fazia, do pavê da minha mãe, do cuscus da moça que vendia em uma bicicleta. Sinto saudade do vazio de pensamento, das filosofias de boteco, dos épicos papos antes de dormir. Sinto saudade de deitar na rede e conseguir pensar em coisa alguma. Pensando bem, sinto saudade de deitar na rede.
Saudade daquele sofrimento depois da primeira desilusão, da primeira reconquista. De quando eu urrava quando tinha dor e berrava se estava feliz. Saudade de um tapinha nas costas encorajador, dos ouvidos dos amigos. Sinto saudade até dos inimigos de uma época. Tão malvados quanto um arbusto seco e imóvel. Saudade dos que já se foram, dos que se escondem. Saudade daqueles que eu decepcionei ou que simplesmente desistiram. Saudade de sentar em um canto e chamá-lo de meu. De apagar as luzes e pensar pensamentos. Saudade de toda luta que eu me meti com garra no peito e sonhos na alma. Saudade de sonhar. Saudade de sair de casa sem saber pra aonde ir. Das caminhadas na rua sem direção. Daquele medo de ser assaltado andando as 10 da noite e chegar bem em casa.
Saudade de ser eu mesmo, sem precisar provar nada a ninguém. De Não precisar dar explicação. Principalmente pra mim mesmo.
Sinto saudade de mim.
E sei que um dia, em breve, tudo vai mudar de novo. E talvez lá, talvez nesse dia. Eu passe a sentir saudade de sentir saudade. Porque a vida é um relógio que não volta nunca e só nos mata com seu ponteiro agudo que não se cansa de avançar.
Daquele frio na barriga antes de descer do escorrega.Do primeiro cuspe na parede. Do primeiro palavrão. Daquele desespero 10 segundos antes do primeiro beijo. Sinto saudade das conversas na calçada, das noites mal dormidas, da época que tinha novidade para experimentar.Do pimeiro “ Eu nunca” e da salada mista. Da primeira viagem a primeira fuga da aula. Da festa da faculdade as gargalhadas acidentais. Sinto saudade de um bolo de chocolate que só minha vó fazia, do pavê da minha mãe, do cuscus da moça que vendia em uma bicicleta. Sinto saudade do vazio de pensamento, das filosofias de boteco, dos épicos papos antes de dormir. Sinto saudade de deitar na rede e conseguir pensar em coisa alguma. Pensando bem, sinto saudade de deitar na rede.
Saudade daquele sofrimento depois da primeira desilusão, da primeira reconquista. De quando eu urrava quando tinha dor e berrava se estava feliz. Saudade de um tapinha nas costas encorajador, dos ouvidos dos amigos. Sinto saudade até dos inimigos de uma época. Tão malvados quanto um arbusto seco e imóvel. Saudade dos que já se foram, dos que se escondem. Saudade daqueles que eu decepcionei ou que simplesmente desistiram. Saudade de sentar em um canto e chamá-lo de meu. De apagar as luzes e pensar pensamentos. Saudade de toda luta que eu me meti com garra no peito e sonhos na alma. Saudade de sonhar. Saudade de sair de casa sem saber pra aonde ir. Das caminhadas na rua sem direção. Daquele medo de ser assaltado andando as 10 da noite e chegar bem em casa.
Saudade de ser eu mesmo, sem precisar provar nada a ninguém. De Não precisar dar explicação. Principalmente pra mim mesmo.
Sinto saudade de mim.
E sei que um dia, em breve, tudo vai mudar de novo. E talvez lá, talvez nesse dia. Eu passe a sentir saudade de sentir saudade. Porque a vida é um relógio que não volta nunca e só nos mata com seu ponteiro agudo que não se cansa de avançar.
3 comentários:
Sei que um dia vou estar lendo uma crônica em um jornal ou em uma revista ou em qualquer lugar do gênero e vou ficar cheia de orgulho por mesmo na época de faculdade ter levado a sério os seus escritos. Sempre soube que você tinha jeito pra coisa, não só pela habilidade com as letras mas principalmente pela sua sensibilidade.
Não pare nunca.
Beijos de coração da sua eterna amiga e eterna Gabi Ruiva.
Delicinha de saudades! Começou a realizar com sucesso a promessa de sensações. :)
Passei para dizer q eu li sim seu blog!rs
Beijos!
Te adoro!
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