sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

noite de histórias em casa

Começa o dia transbordando de rotina e termina na grande roda de improviso da vida. Na sala, pessoas com sorrisos perdidos, contando histórias do passado, buscando resgate. Qual a palavra mesmo? Reminiscência. No meu íntimo, uma certa inveja de não ter cabelos brancos e por isso não possuir o mesmo baú de fatos, datas e histórias.Mas também um privilégio de poder ouvi-las e captar suas histórias. E todas começavam com um... Aquela vez ou Teve um dia na época de Vargas. Pronto, e lá iamos nós fascinados embarcar naquela nau de naftalina com navegantes nada convencionais. E a poesia nos contamina, prolifera, nos envolve e alimenta.E eu até arriscco, agora, com o cessar da noite, me aventurar na contação de história. Aqui, no silêncio do mundo virtual com meus poucos mas maravilhosos leitores. Porque posso não ser um mago das palavras, um sedutor do discurso e nem ter histórias de dar inveja a Tom Sawyer. Mas sou um amante das memórias e sempre que posso arriscarei revitaliza-las, sem o glamour que elas merecem, mas com todo empenho que puder passar.

Um comentário:

Paty Augusto disse...

Ai, estava precisando tanto desse café quentinho...

Não se preocupe, menino, estamos colecionando nossas histórias para que nossos cabelos brancos possam encantar as próximas gerações um dia...

Espero continuar colecionando suas histórias também.

Beijos