domingo, 25 de novembro de 2007

O beijo promíscuo?


Podem dizer o que quiser. Mas eu não consigo pensar em um beijo promíscuo. Pode ser o mais babado, o mais suculento, ou demorado. Não consigo.
O beijo pra mim é um momento único de encontro das almas.
No abraço, as almas ficam bem próximas, mas é no beijo que elas se tocam. O beijinho no rosto é a maneira mais simples e perfeita de dizer “muito obrigado e a propósito: sua bochecha é linda, combina com o resto do corpo.”
O beijo no ar ou o disparo de beijos metralhadores mostra afeto. Mostra que você se importa com a pessoa.
Até mesmo o beijo triplo não considero promiscuidade. É uma mensagem gravada em você que no momento seu coração e seu pensamento não estão com a mesma pessoa.
Podem argumentar que o beijo bem dado pode levar ao sexo. Ou então que um beijo roubado é crime e deveria dar pena de 5 anos com trabalhos comunitários. Não sei. O romântico vê o beijo como uma forma de carinho. Outros podem ver como a porta para aventuras sórdidas. Mas pra mim, o beijo tem que ser mais respeitado e entendido.
O beijo, ao meu ver, só significa que a partir daquele momento, as nossas almas não mais vão se esquecer. O cérebro talvez esqueça. A alma não mais. Ficou gravada, selada, eternizada.

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